Compostagem? Aprenda como fazer.

Existe algumas teorias de que fazer um composto é difícil ou exige um grande espaço para ser produzido; outras teorias são de que é sujo e atrai alguns insetos inconvenientes ao nosso convívio. Se a compostagem for bem feito, nada disto será uma realidade. Um composto pode ser produzido com pouco trabalho, trazendo grandes benefícios para o solo e as plantas. É possível preparar o composto até em um pequeno espaço como um quintal e reduzir a produção de resíduos de uma família. Nas cidades isso acontece com restos das podas de árvores que é um excelente composto para ser utilizado em hortas, na produção de mudas, ou para ser comercializado como adubo para plantas. E assim com a produção do composto reduzimos o lixo orgânico produzido pela comunidade.

Ainda há um hábito comum de se jogar no lixo partes dos alimentos que deveriam ser aproveitados na mesa como folhas de muitas hortaliças, talos, cascas e sementes que são ricas fontes de fibra e de vitaminas fundamentais para o funcionamento do organismo.

Sendo assim todos os restos de alimentos, estercos animais, aparas de grama, folhas, galhos, restos de culturas agrícolas, pode entrar na produção do composto, o que é um processo natural de reciclagem que acontece todos os dias quando utilizada essa técnica da compostagem.
O resultado deste trabalho é um rico material, o adubo orgânico. Este além de imitar o processo natural tem resultados mais rápidos e controlados.

Os materiais para fazer o composto são: Esterco de animais, qualquer planta, ervas, folhas verdes e secas, palhas, sobras de comida, casca de ovo, qualquer parte de animais. Mas deve-se ressaltar que alimentos de origem animal (carne) podem atrair ratos e pragas do gênero.

Como preparar as pilhas de composto

Escolha do local: deve-se considerar a facilidade de acesso, a disponibilidade de água para molhar as pilhas, o solo deve possuir boa drenagem. Também é desejável montar as pilhas em locais sombreados e protegidos de ventos intensos, para evitar ressecamento.
Iniciar a construção da pilha colocando uma camada de material vegetal seco de aproximadamente 15 a 20 centímetros, com folhas, palhas, troncos ou galhos picados, para que absorva o excesso de água e permita a circulação de ar.

Na segunda camada, deve-se colocar restos de verduras, grama e esterco. Se o esterco for de boi, pode-se colocar 5 centímetros e, se for de galinha, mais concentrado em nitrogênio, um pouco menos.

Novamente, deposita-se uma camada de 15 a 20 cm com material vegetal seco, seguida por outra camada de esterco e assim sucessivamente até que a pilha atinja a altura aproximada de 1,5 metros. A pilha deve Ter a parte superior quase plana para evitar a perda de calor e umidade, tomando-se o cuidado para evitar a formação de "poços de acumulação" das águas das chuvas.

Vale lembrar que durante a compostagem existe toda uma sequência de microorganismos que decompõem a matéria orgânica, até surgir o produto final, o húmus maduro. Todo este processo acontece em etapas, nas quais fungos, bactérias, protozoários, minhocas, besouros, lacraias, formigas e aranhas decompõem as fibras vegetais e tornam os nutrientes presentes na matéria orgânica disponíveis para as plantas.

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