Mato Grosso aparece em primeiro lugar no ranking da exportação da pluma de algodão em abril, liderando com 31,4 mil toneladas - representando 32% do total exportado. Em segundo lugar aparece a região Nordeste do país, com o Estado da Bahia enviando 13% deste total, ou seja, 13 mil toneladas de pluma. Goiás e Mato Grosso do Sul participaram com 2% de todo o volume exportado. Outros estados exportaram pequenas quantidades e, ainda assim, representaram 52% do total de 51,8 mil toneladas da fibra exportada. No somado do ano, Mato Grosso já embarcou 116.7 mil toneladas, sendo 26.4 mil/t em janeiro, 26.3 mil/t em fevereiro, 32.4 mil/t em março e, as 31.4 ,Il/t de abril. Em volumes de recursos, o total exportado no quadrimestre fez entrar na balança comercial do Estado o montante de US$ 217.6 milhões. O que foi exportado no mês de abril, por todos os estados brasileiros, representa apenas 5% do volume que foi estimado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para as exportações deste ano, estimado em 970 mil toneladas. A pretensão é aumentar os volumes exportados assim que a pluma for beneficiada, o que deve ocorrer a partir de julho. Caroço: Ao longo dos últimos meses, produtores de algodão venderam sua produção de caroço, mesmo antes da colheita, para a indústria de óleo ou para alimentação animal. As entregas do produto são para julho e agosto, período em que a pluma está sendo beneficiada nas algodoeiras. Em relação ao ano passado, Campo Verde (130 km ao Sul de Cuiabá) está registrando um aumento de 46% no preço do caroço, chegando a R$ 350 por tonelada. No ano passado, neste mesmo período, o caroço estava sendo comercializado na faixa dos R$ 240,0/t para entrega em julho de 2011. O aumento no preço vem pela demanda aquecida, principalmente pelos pecuaristas que buscam no caroço a proteína para alimentação animal. Como a tendência é de aumento nos confinamentos bovinos em Mato Grosso em 14,3%, a demanda pelo caroço deve continuar forte, informa o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea) |